Luísa Rogério (texto) e Ampe Rogério (fotos). 08.05.2015 • 01h30
As autoridades garantem ter acomodado os kalupetequistas residentes e peregrinos da anunciada convenção saídos da área de conflito num acampamento.
À primeira vista o acampamento instalado na Montanha Sume pela seita “Luz do Mundo” não tinha estrutura para mais de dois mil residentes.
A contrapor às acusações, as autoridades garantem ter acomodado os kalupetequistas residentes e peregrinos da anunciada convenção, saídos da área de conflito, num acampamento situado a sensivelmente cinco quilómetros da Montanha da Luz. Precisamente à beira da estrada nacional que liga a província do Huambo à Huíla.
No domingo, em que a equipa do RA esteve no Sume, passou pelo Acampamento sob escolta da Polícia Nacional.
Tendas provisórias
Oito tendas grandes verde oliva dispostas num descampado teriam acolhido os seguidores da seita.
Na parte exterior ainda se encontravam as três pedras para a cozinha.
Havia marcas de passagem de gente no interior das tendas.
Mas não havia ninguém.
Segundo o Comando da Polícia Nacional na Caála, todos os seguidores da seita de Julino Kalupeteka, em número não especificado, já haviam sido transferidos para as respectivas regiões de procedência.
Sem a confirmação de outras fontes, de familiares ou dos próprios seguidores, mantém-se a incógnita: onde param os seguidores de Kalupeteka?
Dentre eles contavam-se maioritariamente fiéis provenientes da Igreja Adventista do Sétimo Dia, católicos e de outras denominações cristãs atraídos por promessas de realização na terra.
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