quinta-feira, 9 de julho de 2015

Coligação internacional vai intensificar luta contra o Estado Islâmico

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
AGÊNCIA LUSA  .  6/7/2015, 23:32


Barack Obama avisa, no entanto, que "não vai ser rápido. Esta é uma campanha a longo prazo", disse, prevendo "avanços", mas também "contratempos".


















O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou esta segunda-feira que a coligação internacional, liderada por Washington, está decidida a intensificar a luta contra o autointitulado grupo Estado Islâmico (EI) na Síria. 
O Presidente norte-americano reiterou que a campanha contra os ‘jihadistas’ levará “algum tempo”.

“Estamos a intensificar os esforços contra as bases do EI na Síria”, afirmou Obama numa declaração no Pentágono. 
“Os ataques aéreos continuam a visar instalações de petróleo e gás, que financiam muitas das operações do EI. 
Temos como objetivo a direção e infraestruturas do EI na Síria”, precisou.

Nos últimos dias, a coligação liderada pelos norte-americanos levou a cabo ataques aéreos sem precedentes sobre Raqqa, a capital de facto do grupo terrorista na Síria, danificando infraestrutura usadas por ‘jihadistas’. 
Os ataques causaram a morte a pelo menos 30 pessoas, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), noticia a AFP.

De acordo com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, o bombardeamento efetuado pelos Estados Unidos visa apoiar os avanços das forças curdas. 
“Durante o ano passado, vimos, que com um parceiro eficaz no Terreno, o EI pode ser repelido”, disse Obama, que referiu a reconquista, em final de março, da cidade de Tikrit, no norte Iraque.

Sublinhando que a coligação internacional, tinha já realizado mais de 5.000 ataques aéreos no Iraque e na Síria, o Presidente norte-americano assegurou que foram eliminados “milhares de combatentes, incluindo altos responsáveis do EI”. 
“Não vai ser rápido. 
Esta é uma campanha a longo prazo”, disse, prevendo “avanços”, mas também “contratempos”.

“As fraquezas estratégicas do EI são reais”, disse, referindo que os ‘jihadistas’ ultrarradicais não têm qualquer força aérea, nem contam com o apoio de qualquer país, e “criaram com a sua brutalidade um ressentimento real entre as populações que controlam”.

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