ANA FONSECA PEREIRA e SOFIA LORENA
em Barcelona 2 de Outubro de 2017, 11:29
Madrid e Barcelona dão os primeiros passos na reacção à votação de domingo – um “referendo ilegal” para o Governo espanhol, uma consulta que deu aos catalães “o direito de ter um estado independente. Rajoy testa o apoio do PSOE e Cidadãos, Carles Puigdemont reafirma que "resultado é vinculativo".
Há 6 minutos
Rajoy agradeceu em comunicado o apoio dos líderes europeus. No mesmo documento, citado pela Reuters, o líder espanhol afirma que o Governo está "comprometido a encontrar uma resposta em conjunto com os restantes partidos".
Há 4 minutos
LILIANA BORGES
Rivera recusa falar com presidente do governo regional da Catalunha
"Não tenho nada a falar com Puigdemont ou Junqueras", assevera Rivera. O líder do Ciudadanos não se mostra disponível para falar com o presidente ou com o vice-presidente do governo regional da Catalunha. "Falo com pessoas que respeitam a Constituição e o Estado de Direito. Fora da lei é uma selva", continua.
4 minutos
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LILIANA BORGES
Rivera recusa falar com presidente do governo regional da Catalunha
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4 minutos
LILIANA BORGES
Rivera: "Chegou o momento de defender a Constituição"
Albert Rivera, líder do Ciudadanos, esteve também reunido com Rajoy. Em conferência de imprensa declarou que "chegou o momento para defender a Constituição espanhola". Rivera voltou a defender a aplicação da do artigo 155 da Constituição, suspendendo, na prática, a autonomia da Catalunha.
Rivera defende eleições na Catalunha "de maneira legal, sem que se vote duas ou três vezes".
Agora
LILIANA BORGES
Sánchez pede a Rajoy que avance com negociação "imediata"
O líder do PSOE, Pedro Sánchez, pede a Mariano Rajoy, que abra uma negociação "imediatamente" com o presidente da Generalitat Carles Puigdemont. Sánchez vinca que "o diálogo é mais necessário que nunca" face aos acontecimentos deste domigo, cita o El País.
Sánchez esteve reunido durante mais de uma hora e meia com o líder espanhol.
Pedro Sánchez pediu ainda a Rajoy que reúna com todos os partidos para que a crise catalã seja abordada "com ambição e sem exclusões".
17:73
500 polícias obrigados a deixar hotéis onde estavam alojados
Cerca de 500 agentes da Guarda Civil e da Polícia Nacional de Espanha foram instruídos a deixar três hotéis na localidade de Calella onde estavam hospedados, adiantou o jornal catalão La Vangardia. Segundo a mesma fonte, a decisão partiu da alcaide daquela estância balnear catalã, Montserrat Candini, que esta manhã chamou os directores dos três estabelecimentos, informando-os de que, ou desalojavam os agentes, ou iriam perder as suas licenças de actividade. Há relatos de protestos e alguns incidentes na véspera entre os agentes e vizinhos de um dos hotéis, que foram até ali protestar contra a actuação das forças de segurança.
MOMENTO CHAVE
17:45
Líderes europeus apoiam unidade de Espanha
Depois das imagens das cargas policiais que no domingo correram mundo, o Governo espanhol recebeu nesta segunda-feira palavras de solidariedade de várias capitais europeias. O Presidente francês, Emmanuel Macron, telefonou a Mariano Rajoy para lhe manifestar o seu apoio “à unidade constitucional de Espanha” e garantir que Paris tem nele o seu único interlocutor, adiantou o jornal El Mundo.
Em Berlim, o porta-voz da chanceler alemã, Angela Merkel, disse esperar que a crise catalã se resolva rapidamente “tendo por base o Estado de direito e o diálogo e, obviamente, tendo por marco a Constituição espanhola”.
Um dos apoios mais contudos, refere o mesmo jornal, chegou do primeiro-ministro holandês, para quem o Governo espanhol “está no seu direito” quando decide usar a força contra uma acção que a sua justiça classificou como ilegal. Mark Rutte sublinham, ainda assim, que “é necessário diálogo entre as partes” para que se chegue a um entendimento.
17:21
Greve geral divide centrais sindicais
Continuam a somar-se instituições à paralisação geral marcada para esta terça-feira na Catalunha. Depois do FC Barcelona, também a Federação Catalã de Futebol anunciou a sua adesão ao protesto, apelando aos clubes da região que se unam a ela – um apelo a que já respondeu o Girona FC.
À greve vão juntar-se também a autarquia de Barcelona e as universidades de Barcelona e Pública Rovira. As confederações sindicais da UGT e CCOO (Comissão Sindical de Comissões Operárias) demarcaram-se, no entanto, da paralisação, dizendo “não poder dar cobertura a uma declaração unilateral de independência".
Uma posição que não é seguida pelos ramos catalães das duas centrais, que alegam não estar em causa “uma greve geral deste ou daquele”, mas de um protesto contra a resposta musculada do Governo espanhol. Trata-se de uma iniciativa “para demonstrar ao Governo do Estado e à União Europeia que é necessária uma resposta e que nos momentos mais tensos é preciso pedir diálogo”, afirmou Camil Ros, secretário-geral UGT Catalunya.
16:50
SOFIA LORENA em Barcelona
"Os Mossos são nossos, os outros são de fora"
De vez em quando, alguns membros da Polícia Nacional percorrem o pouco espaço que sobra entre estudantes e os Mossos. "Que passem bem, que passem bem, que passem bem e muito obrigado", canta-se então. "Os Mossos são nossos, os outros são de fora" e "Não são funcionários, são mercenários", grita-se também, à medida que a manifestação vai crescendo.
Momento Chave
16:46
SOFIA LORENA em Barcelona
Protesto contra forças de segurança enviadas por Madrid
"Assassinos, assassinos", "Sem pistolas não são nada" ou "Fora, forças de ocupação", são alguns dos gritos que se ouvem numa concentração de estudantes diante da delegação da Esquadra Superior de Polícia, na avenida Layetana, no centro de Barcelona.
Na primeira linha, junto aos cerca de 200 estudantes que ocupam a estrada (e até há pouco estavam sentados em silêncio) estão Mossos d'Esquadra, atrás destes carrinhas desta força policial catalã. Mais atrás, numa rua lateral, muitas mais carrinhas dos Mossos. Mas aqui normalmente está a Guarda Civil e a Polícia Nacional Espanhola, os corpos policiais enviados como reforços por Madrid e que no domingo desalojaram à força várias escolas que funcionavam como assembleias de voto no referendo convocado pela Generalitat.
"Fora, fora, fora polícia espanhola", "Deviam dizer perdão por esta repressão" ou "Hoje, a democracia está nas ruas" grita-se agora, enquanto os agentes se mantêm de rosto duro e fechado mas tranquilos. Entre gritos também se canta o hino catalão.
16:34
Podemos insiste em moção de censura contra Rajoy
O Podemos insiste que a única forma de resolver a crise política na Catalunha pela aprovação de uma moção de censura ao governo de Mariano Rajoy – uma iniciativa que só poderá ter sucesso com o apoio dos socialistas, que até agora criticaram a gestão que o presidente do Governo está a fazer da crise, mas mantêm o apoio às iniciativas legais desencadeadas por Madrid contra a consulta.
Uma moção de censura “é a única forma de trazer a paz de novo a este país”, afirmaram os porta-vozes da comissão executiva do partido de esquerda, lamentando que Pedro Sánchez, o líder dos socialistas, continue reticente em cortar com Rajoy na gestão da crise catalã. “Não nos cabe na cabeça como pode condenar a violência e ao mesmo tempo proponha um diálogo encabeçado por Rajoy, que é o autor intelectual da violência”.
Momento chave
15:53
SOFIA LORENA em Barcelona
"Imprensa espanhola, manipuladora"
Os estudantes universitários de Barcelona voltaram a sair à rua esta segunda-feira. Não foram as dezenas de milhares da última quinta-feira, quando as associações e os sindicatos estudantis tinham convocado uma greve geral, mas foram muitos milhares de jovens que decidiram não ir às aulas nas Universidades Autónoma, de Barcelona ou Pompeu Fabra, em protesto contra a actuação da polícia espanhola durante a votação de domingo.
Depois de marcharem em silêncio (com as mãos no ar, alguns de mãos dadas aos colegas, outros com uma cruz de fita vermelha sobre a boca) da praça da Universidade até encherem a praça da Catalunha, uma parte decidiu permanecer ali, onde muitas televisões têm montados pontos de reportagem. "Mais bombeiros, menos polícias", foi um dos gritos mais ouvidos.
Os bombeiros já se tinham associado ao referendo que Madrid diz ser ilegal, ao colocarem uma grande faixa em apoio da consulta no bairro Gótico de Barcelona. Agora, depois de se saber que alguns se colocaram entre pessoas que tentavam votar e agentes da Guarda Civil numa das assembleias de voto, ganharam estatuto de heróis para os catalães independentistas ou, pelo menos, pró-referendo.
"As ruas serão sempre nossas", "Quem tem os boletins é Albert Rivera [líder do partido Cidadãos, que nasceu na Catalunha para combater o independentismo e que agora, no Congresso de Madrid, pede a Mariano Rajoy que aplique o artigo 155 da Constituição, suspendendo, na prática, a autonomia da Catalunha]", "Estas [mãos no ar] são as nossas armas", "Guarda Civil, assassinos", "Adeus Mariano Rajoy" e "Votámos, votámos", são agora algumas das palavras de ordem. "Viva, viva, viva, Viva a terra livre", é outro dos slogans mais ouvidos. Mas diante de uma equipa de televisão da TVE, que chegou a estar em directo nesta parte do protesto, os estudantes assobiaram bem forte a sua condenações e gritaram a toda a voz "Imprensa espanhola, manipuladora".
Domingo, alguns dos que votavam perguntavam aos jornalistas se as imagens da violência se veriam no estrangeiro, temendo que não chegassem ao resto de Espanha. Jornalistas da própria TVE denunciaram a "vergonha" que sentem pela cobertura de domingo. E o Conselho de Informativos da TVE afirma que o tratamento dado ao referendo "não se adequa aos princípios básicos da radiotelevisão pública". Num comunicado interno, este órgão regulador interno condenou o trabalho realizado em Barcelona e na Catalunha: "Num dia tão importante como este, os cidadãos - aos quais devemos oferecer uma informação verdadeira e completa - viram-se privados da programação que merecem".
15:47
Donald Tusk pede diálogo
A União Europeia não tem, pelo menos para já, intenção de intervir na crise catalã, mas a Madrid continuam a chegar apelos para que dialogue com os independentistas e encontre soluções políticas para a actual situação. Num tweet publicado nesta tarde, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, revela ter falado ao telefone com o presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, e apesar de “partilhar a sua argumentação constitucional” revela ter-lhe pedido para “encontrar formas de evitar uma nova escalada e o uso da força”.
15:33
FC Barcelona junta-se à greve geral de terça-feira
15:15
Socialistas exigem que Rajoy inicie diálogo
López, secretário federal do PSOE, não quis revelar se o maior partido da oposição apoiará a aplicação do artigo 155 da Constituição espanhola, que suspenderia as instituições autonómicas, e afirma que outras medidas em cima da mesa – como a inabilitação dos dirigentes catalães que não acatarem as ordens do Tribunal Constituicional – poderão apenas servir para agravar a confrontação entre Madrid e Barcelona. O que é urgente “é recuperar a normalidade democrática e constitucional”, afirmou o responsável socialista, adiantando que Sánchez pedirá nesta segunda-feira a Rajoy que “cumpra a sua obrigação” e proponha uma solução política que permita reabrir o diálogo com a Generalitat.
15:03
"Ninguém ganhou porque perdemos absolutamente todos", diz PSOE
Pedro Sánchez, líder dos socialistas espanhóis, reúne-se esta tarde com o primeiro-ministro, Mariano Rajoy, mas o PSOE, pela voz de Patxi López, fez já um balanço muito negativo do dia de domingo, distribuindo críticas pelo Governo (que “manejou mal esta situação”), pelas forças de segurança (as cargas eram “evitáveis” e deram “uma imagem internacional lamentável”) e as autoridades catalãs (“o que aconteceu ontem não foi um referendo” e “não se podem tomar decisões de extrema gravidade partindo de resultados fictícios”). “Ontem fui um dia triste, ninguém ganhou porque perdemos absolutamente todos”.
14:30
Leitores do La Vanguardia querem intervenção da UE
O jornal catalão La Vanguardia está a realizar um inquérito online aos seus leitores. À pergunta "o que deve a União Europeia fazer após o 1 de Outubro?" 80,3% dos que já responderam defendem que Bruxelas deve pressionar o Governo e a Generalitat a dialogar, 19% defendem que não deve interferir pois trata-se de "um assunto interno".
14:27
Presidente da Sérvia acusa UE de duplo critério em relação à Catalunha e ao Kosovo
O Presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, acusou a União Europeia de usar duplo critério face às aspirações independentistas da Catalunha e do Kosovo. “Qual a razão pela qual os sérvios são tratados de forma pior? É o que vou perguntar a Bruxelas”, disse Vucic, citado pela agência espanhola Efe, referindo-se ao reconhecimento da independência do Kosovo por parte de grande parte dos países da UE e à oposição assumida perante as aspirações da Catalunha.
14:14
Líderes do Parlamento definem estratégia para quarta-feira, quando pode ser declarada a independência
Está a começar a reunião de líderes das bancadas do parlamento da Catalunha, convocada pela presidente, Carmen Forcadell. Os líderes vão determinar a ordem de trabalhos da primeira sessão do parlamento após o referendo, marcada para quarta-feira. A Lei do Referendo, aprovada pelo parlamento catalão a 6 de Setembro e suspensa pelo Tribunal Constitucional, diz que até dois dias após a proclamação dos resultados (e em caso de vitória do “sim”) deve ter lugar uma “sessão ordinária” do parlamento para “se efectuar a declaração formal de independência e iniciar o processo constitucional”.
Momento chave
13:59
Petição para dissolver os Mossos d'Esquadra
Mais de 167 mil pesosas assinaram, num só dia, uma petição online a pedir a dissolução dos Mossos d'Esquadra, a polícia catalã. A iniciativa partiu de um cidadão de Badajoz, Juan Manuel Salguero, depois do referendo independentista de domingo. "Se não nos defendem, existem para quê?", pergunta. A proposta é dirigida ao Ministério do Interior e propõe acabar com a polícia catalã, incorporando os seus elementos na Guarda Civil ou na Polícia Nacional.
Momento chave
13:32
ONU pede investigação independente à violência na Catalunha
O alto comissário das Nações Unidas para os direitos humanos declarou-se “perturbado” com as cargas policiais na Catalunha, sublinhando que a actuação das forças de segurança deve ser sempre “proporcional”. Zeid Ra'ad Al Hussein pediu, por isso, a Madrid que ponha em marcha uma “investigação independente e imparcial a todos os actos de violência” registados. Acrescentou ainda que a crise política actual “deve resolver-se através do diálogo político e em total respeito pelas autoridades democráticas”.
13:17
Puigdemont pede mediação internacional
Puigdemont defende a ideia de uma mediação internacional para encontrar uma saída negociada para a actual situação na Catalunha e exortou Madrid a aceitá-la. O líder independentista catalão mostrou-se “decepcionado” por a União Europeia continuar a não mostrar qualquer interesse em intervir – ainda esta manhã a porta-voz da Comissão lamentou a violência, mas insistiu que este é um problema interno espanhol. “Há um tema que lhes diz directamente respeito, que são os direitos fundamentais. Nesta matéria não podem olhar para o outro lado”.
Momento chave
13:06
Generalitat não avança já com declaração de independência
O líder catalão volta a abrir a porta a uma declaração unilateral de independência, ao reafirma que os votos de 2,2 milhões de catalães – 90% dos quais votaram “sim” – representam um “resultado vinculativo”.
No entanto, Carles Puigdemont afirma que ainda não chegou o momento de o fazer: “Não estou a declarar a independência. O governo autónomo entende que chegou o momento de pedir mediação”, disse no final de uma reunião do executivo a que preside,explicando que Barcelona não deseja “uma ruptura traumática” com Espanha e “quer chegar a um entendimento com o Estado espanhol”.
Acrescenta, ainda assim, que da sua parte não há recuo e que Madrid deve aceitar negociador. “Isto está a acontecer de verdade, quanto mais tarde reconhecerem esta realidade, pior”.
Momento chave
12:35
Puigdemont exige retirada dos reforços policiais da Catalunha
Carles Puigdemont, presidente da Generalitat, exigiu a retirada de “todos os efectivos policiais” enviados pelo Governo espanhol para impedir o referendo de domingo. Na última semana, Madrid enviou dez mil agentes da Guarda Nacional e da Polícia para a região e foram eles que acabaram por intervir, encerrando dezenas de assembleias de voto, muitas vezes com recurso a cargas sobre os eleitores, depois de a polícia catalã ter optado por não usar a força para cumprir as ordens judiciais.
Momento chave
12:38
893 feridos no domingo, dois em estado grave
O Departamento de Saúde do governo autónomo catalão actualizou o balanço de feridos em resultado da actuação das forças de segurança em várias mesas de voto na região. Ao todo há registo de 893 pessoas que foram assistidas, das quais quatro permanecem hospitalizadas, duas das quais em estado considerado grave.
12:33
"Estas são as nossas armas", gritam manifestantes em Barcelona
12:13
As cargas policiais nas capas da imprensa internacional
12:12
Concentrações de protesto contra actuação policial
Várias cidades da Catalunha foram palco de concentrações ao final da manhã em protesto contra o Governo espanhol e a actuação das forças de segurança enviadas por Madrid para travar a consulta. Além de Barcelona, onde o presidente da Generalitat, Carles Puigdemont, encabeçou a concentração na praça de San Jaume, houve protestos também em Girona, Sabadell, Lleida e Tarragona. Nestas duas últimas cidades os autarcas manifestaram-se contra a consulta, o que nesta segunda-feira lhes valeu epítetos de “cúmplices” e apelos à “demissão”.
11:54
Bruxelas não será mediador em negociações
Margaritas Schinas, porta-voz da Comissão Europeia, exclui para já uma intervenção de Bruxelas nas negociações entre Madrid e Barcelona. “Cabe a todas as partes envolvidas dialogar e cabe-lhes iniciar o processo. A Comissão não tem esse papel, essa não é a nossa missão”, afirmou.
11:36
“A violência nunca pode ser um instrumento de política”
Foi com este recado a Madrid que a Comissão Europeia reagiu ao referendo de domingo na Catalunha. Na mesma declaração, contudo, Bruxelas reafirma que a crise catalã “é um assunto interno” que deve ter solução “dentro da ordem constitucional espanhola”.
11:29
Rivera defende suspensão da autonomia
Ainda antes da reunião, Albert Rivera, o líder do Cidadãos, veio defender que o Governo deve aplicar o artigo 155 da Constituição, que suspende as instituições autónomas da Catalunha, e convoque eleições antecipadas naquela região autónoma. Rivera considera que Madrid deve antecipar-se ao parlamento autónomo catalão, que poderá ainda esta semana avançar com uma declaração unilateral de independência.
11:25
Rajoy testa apoio dos partidos
O primeiro-ministro espanhol reúne-se nesta tarde com os líderes do PSOE e dos Cidadãos, os dois partidos que deram o seu apoio às iniciativas desencadeadas pelo Governo para travar a consulta. Segundo o jornal El País, Mariano Rajoy quer saber até que ponto os dois partidos vão continuar a apoiá-lo nas decisões que poderá ter pela frente caso o governo autónomo avance para a declaração unilateral de independência.
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