ALEXANDRE MARTINS, RITA SIZA e CLARA BARATA
28 de Outubro de 2017, 13:28
Presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, entrega a gestão política da região à vice-presidente, Soraya Sáenz de Santamaría. Carles Puigdemont faz comunicação às 13h30.
AO MINUTO ACTUALIZADO AGORA
Encerramos agora o ao minuto sobre a Catalunha.
Uma curiosidade musical: a música catalã mais frequentemente ouvida no serviço de transmissão Spotify é Al Mar !, a banda Manel - uma banda de pop indie formada em 2007 em Barcelona.
Saudações nazis e bandeiras fascistas em manifestação pela unidade do país em Madrid
Uma manifestação pela "unidade do país e a Constituição", convocada pela Fundação para a Defesa da Nação Espanhola (Denaes), reuniu esta tarde largas centenas de pessoas na Praça de Colón de Madrid – incluindo vários manifestantes de extrema-direita que agitaram bandeiras tricolores com o escudo da águia de São João (a bandeira espanhola durante a ditadura de Franco) e promoveram a saudação nazi. Também foram vistas bandeiras da Cruz de Borgonha, adoptada por Filipe I rei de Castela no início do século XVI.
Entre gritos de "prisão" para os independentistas catalães e "vivas" para a Polícia Nacional, a Guardia Civil, e E o rei Felipe VI, os manifestantes criticaram duramente a actuação do Governo de Mariano Rajoy e a sua resposta, que consideram demasiado branda, ao desafio da Catalunha. "Não basta o artigo 155 da Constituição, esta crise não se resolve em dois meses com umas eleições autonómicas para as quais não existem as mínimas garantias. O que é preciso é que se aplique o código penal contra os golpistas, com toda a contundência", defendem o secretário e fundador da Fundação Denaes e presidente do partido de extrema direita Vox, Santiago Abascal, que convocou o protesto.
"Não regressaremos a casa até que os golpistas sejam castigados, a legalidade seja restabelecida e o Estado recupere as suas funções", prometeu o activista. Alguns dirigentes do Partido Popular, como a presidente da Comunidade de Madrid, Cristina Cifuentes, o vice-secretário nacional de comunicações, Pablo Casado, ou o autarca de Alcorcón, David Pérez, marcaram presença na Praça Colón a "título pessoal", segundo disseram ao El País. "Ontem assistimos a um golpe de Estado contra o Estado de direito por um parlamento autonómico. Foi o dia mais triste da democracia espanhola desde o seu início", afirmou Cifuentes.
Jogo do Real na Catalunha vai decorrer "normalmente"
LUSA
O treinador do Real Madrid mostrou-se convicto de que a visita ao Girona, no domingo, da 10.ª jornada da Liga espanhola de futebol, vai decorrer "normalmente" apesar da crise política na Catalunha, que exige a independência. Na antevisão à partida, neste sábado, Zinedine Zidane assegurou que não tem qualquer informação da Liga espanhola sobre eventuais riscos de segurança, ao contrário do que chegou a ser avançado por alguns órgãos de informação. Leia aqui a notícia
Jogo do Real na Catalunha vai decorrer "normalmente"
Catalunha representa 22% do Produto Interno Bruto espanhol
Com 6,3% do território e 16% da população de Espanha, a Catalunha representa 22% do Produto Interno Bruto do país, nota o Spectator Index. "Se A Catalunha fosse um Estado independente, a sua economia seria maior do que a de 147 países", nota.
Entre gritos de "prisão" para os independentistas catalães e "vivas" para a Polícia Nacional, a Guardia Civil, e E o rei Felipe VI, os manifestantes criticaram duramente a actuação do Governo de Mariano Rajoy e a sua resposta, que consideram demasiado branda, ao desafio da Catalunha. "Não basta o artigo 155 da Constituição, esta crise não se resolve em dois meses com umas eleições autonómicas para as quais não existem as mínimas garantias. O que é preciso é que se aplique o código penal contra os golpistas, com toda a contundência", defendem o secretário e fundador da Fundação Denaes e presidente do partido de extrema direita Vox, Santiago Abascal, que convocou o protesto.
"Não regressaremos a casa até que os golpistas sejam castigados, a legalidade seja restabelecida e o Estado recupere as suas funções", prometeu o activista. Alguns dirigentes do Partido Popular, como a presidente da Comunidade de Madrid, Cristina Cifuentes, o vice-secretário nacional de comunicações, Pablo Casado, ou o autarca de Alcorcón, David Pérez, marcaram presença na Praça Colón a "título pessoal", segundo disseram ao El País. "Ontem assistimos a um golpe de Estado contra o Estado de direito por um parlamento autonómico. Foi o dia mais triste da democracia espanhola desde o seu início", afirmou Cifuentes.
Jogo do Real na Catalunha vai decorrer "normalmente"
LUSA
O treinador do Real Madrid mostrou-se convicto de que a visita ao Girona, no domingo, da 10.ª jornada da Liga espanhola de futebol, vai decorrer "normalmente" apesar da crise política na Catalunha, que exige a independência. Na antevisão à partida, neste sábado, Zinedine Zidane assegurou que não tem qualquer informação da Liga espanhola sobre eventuais riscos de segurança, ao contrário do que chegou a ser avançado por alguns órgãos de informação. Leia aqui a notícia
Jogo do Real na Catalunha vai decorrer "normalmente"
Catalunha representa 22% do Produto Interno Bruto espanhol
Com 6,3% do território e 16% da população de Espanha, a Catalunha representa 22% do Produto Interno Bruto do país, nota o Spectator Index. "Se A Catalunha fosse um Estado independente, a sua economia seria maior do que a de 147 países", nota.
Zidane convicto de que o Real de Madrid será bem recebido em Girona
O treinador do Real Madrid mostrou-se convicto de que a visita ao Girona, no domingo, da 10.ª jornada da Liga espanhola de futebol, vai decorrer "normalmente" apesar da crise política na Catalunha.
Na antevisão à partida, Zinedine Zidane assegurou que não tem qualquer informação da Liga espanhola sobre eventuais riscos de segurança. "Nada, nenhuma novidade. Tudo se vai passar normalmente. Vamos viajar até Girona esta tarde e jogar no domingo às 16H15 (locais, 15h15 em Lisboa)", afirmou o treinador do Real Madrid, terceiro classificado, com 20 pontos, menos cinco do que o FC Barcelona.
Zidane reiterou que "não há nada de especial" no encontro, no terreno dos catalães, 15.ºs classificados com nove pontos, tratando-se apenas de "mais um jogo do campeonato" e que será nesse contexto que a equipa irá entrar em campo.
Polícia catalã pede aos agentes que sejam "neutros"
Um memorando distribuído aos Mossos, a polícia da Catalunha, pede aos agentes que mantenham a neutralidade, face ao esperado aumento de manifestações e conflitualidade, entre partidários da independência e espanholistas, diz a Reuters. O chefe da força, Josep Lluis Trapero, foi afastado pelo Governo de Madrid - a ordem foi publicada no Boletim Oficial do Estado. Sob as suas ordens, os Mossos foram mais brandos no cumprimento das ordens de impedimento da votação no dia do referendo ilegalizado sobre a independência da Catalunha, a 1 de Outubro. Foi substituído pelo seu número 2, o comissário Ferrán Lopez.
Subsecretários de Estado reunidos em Madrid para distribuir competências
A reunião dos subsecretários de Estado da Administração Territorial, para a acertar a distribuição das competências do governo autonómico e a regulamentação das medidas a ser tomadas no âmbito da aplicação do artigo 155 na Catalunha já está a decorrer em Madrid.
A maioria dos catalães não se importa de ficar em Espanha mas com mais autonomia
Os catalães sentem-se divididos, quando lhes perguntam se afinal são espanhóis ou catalães. Uma maioria, 46%, dizem que não se importam de continuar em Espanha, mas querem um aumento de competências e garantias para a sua região autonómica, revela uma sondagem feita para o El País pela empresa Metroscopia. Perto de um terço, 29%, quer mesmo a independência, e os mais independentistas são os que dizem votar na Esquerda Republicana da Catalunha e os do partido anticapitalista CUP. Para 19%, tudo pode ficar como está, a Catalunha ser uma mera região de Espanha.
Puigdemont incorre no crime de usurpação de funções
Se não abandonar o cargo de presidente da Generalitat, Carles Puigdemont pode ser acusado do crime de usurpação de funções, pois o decreto em que é destituído foram já publicados no Boletim Oficial do Estado, e atribuídas a Soraya Sáenz de Santamaría funções equivalentes, diz o El Mundo. Este crime pode ser punido com um a três anos de prisão.
Puigdemont: "Vamos continuar a trabalhar para construir um país livre"
Carles Puigdemont – o ex-presidente da Generalitat que foi destituído pelo Governo espanhol mas que se recusa a sair – fez uma curta declaração de cerca de três minutos.
Numa mensagem gravada e transmitida pelo canal catalão TV3, Puigdemont apareceu na imagem com duas bandeiras – uma da Catalunha e outra da União Europeia –, e apelou à continuação da luta pela independência de forma pacífica.
"Numa sociedade democrática são os parlamentos que elegem os governos", disse Puigdemont, repetindo as garantias de que não vai sair de cena: "Não queremos a razão da força. Vamos continuar a trabalhar para construir um país livre."
No início desta curta declaração, Carles Puigdemont referiu-se ao dia 27 de Outubro como "um dia histórico". "O Parlamento da Catalunha cumpriu com o que os cidadãos votaram no dia 27 de Setembro", disse, referindo-se às eleições para o Parlamento da Catalunha, em 2015.
Governo catalão recusa sair e discute eleições "constituintes"
O governo da Catalunha, liderado por Carles Puigdemont, não aceita a destituição ordenada pelo Governo espanhol ao abrigo do Artigo 155.
Puigdemont e os restantes membros do executivo catalão têm marcadas para este sábado várias reuniões – uma das discussões que vão estar em cima da mesa é a possibilidade de convocar eleições "constituintes" para o final do ano, segundo avança o jornal El Mundo.
Neste momento, o Governo espanhol assumiu o controlo do governo catalão, mas este recusa-se a cessar funções.
LEONETE BOTELHO
Portugal não reconhece a Catalunha
Em nome da “fraternidade” e do Estado de Direito, o Presidente da República revelou este sábado ter telefonado ao rei de Espanha para lhe transmitir, de viva voz, aquilo que o Governo e a Presidência já tinham anunciado na sexta-feira: que Portugal não reconhece a Catalunha como Estado independente. Leia aqui a notícia
O agora ex-presidente da Generalitat, Carles Puidgemont, está a fazer uma declaração. A declaração foi gravada e está a ser transmitida pela TV3 catalã.
13:27
Governo espanhol afasta líderes e chefe da polícia da Catalunha
O Governo de Espanha entregou a coordenação política da Catalunha à vice-presidente do executivo, Soraya Sáenz de Santamaría.
Na qualidade de ministra plenipotenciária assumirá as competências antes concentradas no presidente e no vice-presidente da Generalitat – Carles Puigdemont e Oriol Junqueras foram destituídos de funções, juntamente com todo o governo autonómico e restantes autoridades regionais após a declaração unilateral de independência e a proclamação da república catalã.
Na sua nova qualidade de responsável pela segurança regional, o ministro do Interior espanhol, Juan Ignacio Zoido, afastou o chefe da polícia catalã Los Mossos D'Esquadra, Josep Lluis Trapero, "substituído por causa da sua situação judicial", disse o governante numa mensagem no Twitter.
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