SÍRIA
Público
3 de Fevereiro de 2018, 19:21
Em retaliação, houve um ataque aéreo russo que matou 30 rebeldes.
A região tem sido alvo de ofensivas aéreas.
Um grupo rebelde sírio abateu neste sábado um avião militar russo na província de Idlib, no noroeste da Síria, a poucos quilómetros de Alepo.
O piloto saiu com vida da aeronave mas acabou por morrer “numa luta com os terroristas”, segundo a descrição feita pelo Ministério da Defesa russo, citado pela Reuters.
Tudo aconteceu numa região dominada pela Frente al-Nusra, um ramo local da Al-Qaeda. O grupo jihadista Tahrir al-Sham admitiu ter sido o responsável pela queda do avião militar Sukhoi Su-25.
A região tem sido alvo de sucessivos ataques aéreos — só neste sábado houve diversos ataques por parte da Rússia.
O governo sírio, apoiado pela Rússia e pelo Irão, lançou em Dezembro de 2017 uma ofensiva contra os grupos rebeldes na província de Idlib.
Depois de o avião ter sido abatido, o governo de Moscovo retaliou com um ataque aéreo que causou a morte a 30 rebeldes, perto da zona onde o aparelho caiu.
Segundo a Reuters, milhares de moradores na região tiveram de fugir para Norte, para campos de refúgio improvisados.
Quando o avião foi atingido, o piloto saltou de pára-quedas.
Inicialmente tinha sido noticiado que o russo tinha sido capturado pelo grupo rebelde, mas as autoridades da Rússia esclareceram mais tarde que tinha morrido.
“O piloto morreu durante uma luta com os terroristas”, esclareceu o Ministério da Defesa russo, referindo ainda que estão a concentrar esforços para recuperar o corpo.
A guerra civil na Síria – que está agora a entrar no seu oitavo ano – matou centenas de milhares de pessoas e levou mais de 11 milhões de pessoas a deixarem as suas casas. Cinco civis morreram neste sábado na cidade síria de Saraqeb e os moradores consideraram que tinham sido os russos os culpados pelo ataque.
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