SÍRIA
Público
8 de Fevereiro de 2018, 11:49
Ataques ocorreram na província de Deir al-Zor
A coligação internacional liderada pelos Estados Unidos levou a cabo, na quarta-feira, um raro ataque aéreo na província síria de Deir al-Zor tendo como alvo forças militares leais ao regime de Bashar al-Assad.
De acordo com fontes oficiais do exército norte-americano, citadas pela BBC, pelo menos 100 combatentes pró-Assad morreram neste ataque, que serviu de retaliação a um outro ataque ocorrido na mesma região e que visou forças rebeldes apoiadas pelos EUA.
A coligação internacional liderada pelos norte-americanos sustenta que não havia motivo para o ataque sírio contra o quartel das Forças Democráticas da Síria, não dando pormenores sobre a retaliação que se seguiu.
“Em defesa da coligação e forças aliadas, a coligação conduziu ataques contra forças atacantes para repelir a agressão de parceiros envolvidos na missão de derrota do Daesh da Coligação Global”, lê-se no comunicado citado pela Reuters.
O exército sírio é apoiado por milícias suportadas pelo Irão e por militares russos, enquanto as Forças Democráticas Sírias, opositoras do regime de Assad, são apoiadas pela coligação militar internacional encabeçada pelos EUA.
Ambas as forças controlam áreas nas duas margens do rio Eufrates, na província de Deir al-Zour, enquanto os militantes do Daesh estão ainda presentes em alguns locais da região.
Desde 2014 que os jihaditas começaram a controlar a maior parte da região, cuja localização tinha especial importância devido à proximidade com a fronteira do Iraque.
No entanto, o grupo terrorista foi perdendo ao longo dos últimos meses a maior parte da sua presença territorial na Síria e no Iraque.
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