30 de setembro de 2015, 07:01
Síria, abrindo o caminho para a intervenção militar russa iminente em seu mais próximo aliado no Médio Oriente.
A Rússia já enviou especialistas militares para um centro recentemente criado em Bagdá, que está a coordenar ataques aéreos e tropas terrestres na Síria, um oficial russo disse à Reuters na quarta-feira.
O Ministério da Defesa russo disse que o centro é usado para compartilhar informações sobre possíveis ataques aéreos na Síria.
O porta-voz de Putin, Dmitry Peskov, negou a dizer quando ataques aéreos russos iria começar ou se já tivesse ocorrido. Mas a Rússia tem vindo a reforçar as suas forças na Síria e oficiais dos EUA dizem que tais ataques poderiam começar a qualquer momento.
A coligação liderada pelos Estados Unidos já foi bombardear Estado Islâmico no Iraque e na Síria. A França anunciou no fim de semana que havia lançado seus primeiros ataques aéreos na Síria.
Sergei Ivanov, chefe de do pessoaldo Kremlin, disse que o parlamento tinha apoiado a ação militar por 162 votos a zero depois que o presidente Bashar al-Assad pediu assistência militar russa para ajudar a combater Estado Islâmico e outros grupos rebeldes.
"Nós estamos falando especificamente sobre a Síria e nós não estamos falando sobre a realização de objectivos de política externa ou em satisfazer as nossas ambições ... mas exclusivamente sobre os interesses nacionais da Federação da Rússia", disse Ivanov.
A ação militar russa não seria de duração indeterminada, acrescentou.
"As operações da Força Aérea russa não pode, naturalmente, continuar indefinidamente e estará sujeito a prazos claramente estabelecidos."
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