ARÁBIA SAUDITA
O príncipe herdeiro que é também ministro da Defesa Mohammed bin Salman admitiu uma participação da Arábia Saudita num ataque se as circunstâncias o ditassem.
ALEMANHA
A Alemanha “não participará em possíveis acções militares na Síria”, assegurou duas vezes a chanceler, Angela Merkel, numa conferência de imprensa.
O país tem, por razões históricas, fortes constrangimentos a acção militar externa.
Mas “não fazer nada também é difícil”, acrescentou a chanceler, dizendo que se os EUA, França e Reino Unido levarem a cabo uma acção militar, a Alemanha procurará um “modo não militar” de ajudar.
A Alemanha tem disponibilizado voos de reconhecimento e reabastecimento de combustível como parte da acção militar contra o Daesh.
ITÁLIA
O primeiro-ministro, Paolo Gentiloni, disse que Itália não irá ter um papel directo num ataque mas “oferecerá apoio logístico a forças aliadas”.
HOLANDA
A Holanda não participará numa acção militar.
O primeiro-ministro, Mark Rutte, disse apenas que o país “compreende uma possível reacção”, dado o provável uso de armas proibidas, segundo a agência Reuters.
TURQUIA
Estados Unidos e Rússia estão, acusa o Presidente turco, a “tornar a Síria no palco do seu braço-de-ferro”.
Recep Tayyip Erdogan diz-se “extremamente preocupado” com o aumento de tensão entre Estados Unidos e Rússia e apela a que se discutam outros modos de acabar “massacres químicos” na Síria.
RÚSSIA
O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, disse que Moscovo tem provas “irrefutáveis” de que o suspeito ataque químico foi encenado com ajuda de serviços secretos de um país ocidental.
Na ONU, o embaixador russo, Vassili Nebenzia, acusou os países que ameaçam retaliar de querer “derrubar o governo sírio” e ainda “de forma mais lata, conter a Federação Russa”.
CHINA
O país “tem sempre um compromisso com a resolução pacífica de disputas”, disse o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros Geng Shuang, citado pelo Guardian.
“A resolução política é a única possível e acções militares não vão levar a lado nenhum”.
maria.joao.guimaraes@público.pt
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