sábado, 21 de novembro de 2015

Militância no MALI: MAPA DO CONFLITO

20 de novembro de 2015



Militância, o terrorismo e os conflitos não são novos para Mali. Pelo menos 342 pessoas foram mortas só este ano em conflito.









Alguns dos 2,4 milhões de malianos estão atualmente afetados pelo conflito travado durante décadas por separatistas tuaregues e nos anos mais recentes por grupos jihadistas islâmicos.
No norte do Mali deste ano, diferentes facções islamistas pegou o ritmo e gravidade dos seus ataques contra civis, enquanto os separatistas permanecem ativos na luta contra as forças do governo.

Ataques dos islamistas têm espalhado este ano, para o centro do país.

Desde junho, a violência alcançou mesmo áreas antes pacíficas no sul, perto da fronteira com a Costa do Marfim e Burkina Faso.



























Em agosto deste ano, Mali experiente alguns dos piores casos de violência desde que as forças internacionais empurraram militantes islâmicos fora de seus redutos do norte em janeiro de 2013.
O aumento incluiu um ataque de alto perfil por islamitas al-Qaeda ligados em um hotel popular freqüentado por funcionários da ONU, que deixaram 13 mortos. Leia mais aqui.

Mais recentemente, em 20 de Novembro de 2015, homens armados, suspeitos de serem militantes islâmicos, tomou 170 pessoas reféns em um hotel de luxo em Bamako, a capital.
Pelo menos três pessoas são relatados terem sido mortos durante o cerco.
O último ataque renovou os temores de que a situação de segurança será mais uma vez se deterioram e que mais malianos em breve fugir.
A prestação de ajuda aos mais necessitados também podem ser afetados.
                                                                                                                                                  

























Nota: A seta indica qual é o "ator" principal em caso de conflitos, apontando para o ator secundário. O tamanho do círculo é proporcional ao número total de mortes nos eventos que envolvem o ator.

Impacto Humanitário

Apesar da assinatura tão esperada de um acordo de paz, em Junho de 2015, com os principais grupos de tuaregues, cerca de 200.000 pessoas ainda estão deslocadas, tanto dentro de Mali ou nos países vizinhos.
Ataques por jihadis nas comunidades e locais onde os trabalhadores humanitários internacionais vivem e trabalham têm contribuído para uma crise em que um número estimado de 3,1 milhões de pessoas não têm comida suficiente e mais de 410.000 precisam de assistência humanitária imediata.
No norte, onde a situação de segurança é particularmente ruim, as taxas de desnutrição aguda entre as crianças menores de cinco anos já ultrapassam o limiar de emergência.

























Quem está a responder?

Além do exército maliano, 11.000 tropas da ONU, bem como contingentes militares da França e alguns Estados africanos estão implantados no Mali com vários mandatos de manutenção da paz e contra-insurgência.

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