quinta-feira, 24 de março de 2016

Crise na Sonangol faz tremer Angola

 11 julho 2015

Luanda - Uma verdadeira onda de choque continua a varrer diversos círculos políticos angolanos, depois da divulgação, em primeira mão pelo Expresso, de um relatório interno que destapa o descalabro em que a gestão da Sonangol mergulhou nos últimos tempos.
Fonte: Expresso

Muitos governantes foram apanhados em contramão perante números aterradores que ilustram hoje a falência do modelo operacional da petrolífera angolana.

Se a surpresa não poupou até o próprio Ministério dos Petróleos — o organismo governamental que tutela a Sonangol —, o relatório, ao ter provocado um clima de mal-estar generalizado ao nível da cúpula do MPLA, constituiu um rude golpe na sua reputação. 
Há quem, por isso, prefira ver neste bombástico documento, o verdadeiro retrato do estado de governação do país.

Em alguns meios políticos, o relatório é descrito também como sendo um revés à antiga gestão de Manuel Vicente, o verdadeiro mentor da projeção internacional da Sonangol, que hoje exerce as funções de vice-presidente da República.

“Ele teve o mérito de ter criado tração para muitos sectores da economia, assumindo um risco, discutível, que, após a sua saída, não soube ser gerido com habilidade”, defende o geólogo Filipe André.

Já o empresário do ramo petrolífero, Lago de Carvalho, antigo diretor-geral-adjunto da Sonangol, reconhece que “o problema da companhia é que, ao desviar-se do seu negócio principal, foi-se desgastando em recursos e em pessoal, viu fragilizar-se o controlo das operações petrolíferas e complicou as contas”.

Neste jogo de pingue-pongue, ninguém se esquece, no entanto, que o atual presidente da companhia, Francisco de Lemos, sempre foi, durante muitos anos, o braço direito de Manuel Vicente e responsável pelo pelouro das finanças.

Ao presidente do Conselho de Administração da Sonangol não são ainda poupadas críticas por ter desencadeado uma alegada vaga de perseguição contra alguns antigos colaboradores mais próximos de Manuel Vicente.

O seu relatório, visto pelo economista Lago de Carvalho como “a repetição do mesmo”, é também por este censurado por “não ter redefinido”, no documento, “uma orientação estratégica da Sonangol“.

Uma fonte do Ministério das Finanças lembra ainda que “foi com Francisco de Lemos que, entre 2012 e 2013, a Sonangol desperdiçou mais dinheiro em subcontratos, contratos de assistência técnica e com a contratação de consultorias”.

E o recurso a consultores portugueses, nem sempre bem vistos, está a ser mal encarado por alguns jovens quadros da Sonangol, que mantêm com aqueles uma relação de conflitualidade.

“Alguns desses consultores, não suportando a humilhação de que são vítimas, estão a preferir ir-se embora”, confidenciou ao Expresso um funcionário da empresa.

As companhias petrolíferas estrangeiras não se cansam também de lamentar “a contínua desorganização e arrogância” que caracterizam o comportamento de muitos dos funcionários da Sonangol.

“É difícil suportar a guerra entre departamentos, que se atropelam em reuniões sem fim. 
As competências são sufocados pela luta de grupos”, diz um consultor norueguês.

E o mais grave é que “há por lá muita gente elevada a cargos de chefia sem competência nenhuma e apenas preocupados em negociar comissões, mesmo em regime de aprendizagem”, desabafa um engenheiro geofísico da Schlumberger.

Por causa de práticas lesivas da imagem da Maersk, por parte de alguns altos responsáveis da Sonangol, a companhia dinamarquesa chegou mesmo a ameaçar retirar-se da prospeção do pré-sal angolano.

No epicentro deste episódio, esteve o desvio, para fins particulares, de cerca de 30 milhões de dólares, que eram destinados a apoiar obras de carácter social.

“Só uma intervenção ao mais alto nível do poder político, evitou o pior...”, disse uma fonte da Maersk.

A empresa queixar-se-ia ainda da má gestão, por parte da Sonangol, de uma sonda cuja mobilização e desmobilização obrigou a desembolsar, em vão, pelo respetivo aluguer, mais de 100 mil dólares por dia...

Com a crise em alta a impor a urgente revisão crítica de algumas operações e a redução de contratos, o presidente da Sonangol mandou encerrar várias representações da companhia nos Estados Unidos, Brasil e Singapura.

Restituir credibilidade à Sonangol, renegando a cultura de dependência de terceiros para a salvar de um naufrágio, é agora um dos pontos de meditação, que estão a ocupar o tempo do Presidente Eduardo dos Santos durante as férias que goza neste momento em Espanha.

O que a comissão de avaliação sobre a sonangol devia analisar - Mario Cumandala

20 outubro 2015

Luanda - Em Angola, peritos em economia na maioria das vezes, são aqueles que defendem uma política macroeconómica não ortodoxa, e que no fim, a bajulação se torna notavelmente no ingrediente mais importante da análise em curso por estes gurus. Não pretendo aqui assumir que sou um perito no sector dos petróleos, mais tendo passado pela escola da BP Angola, por cinco anos como analista comercial, tenho uma visão humilde sobre o sector, e é esta visão que pretendo partilhar.
Fonte: Club-k.net

Partindo do anúncio feito no dia 15 de Outubro de 2015, durante a cerimónia solene de abertura do ano Parlamentar que dizia: “ o Executivo criou também uma Comissão de Avaliação para estudar a situação da Sonangol e do sector dos petróleos e propor as bases da sua reestruturação e de um modelo de gestão mais eficaz e eficiente”, disse Manuel Vicente, um insider do sector que o tornou bilionário e em representação do Chefe de Estado, Pai da Nação e Arquiteto da Paz.

Em economia moderna, eficiência na gestão de uma firma, é em si uma arte que não é para neófitos aqui desmascarados no discurso a Nação, como os gestores não tendo sido eficazes e eficientes, se calhar desde a incorporação da Sonangol que transitou de unidade publica durante o mono e agora como uma EP. 
O estranho é esta EP só apresenta os seus relatórios de contas ao Presidente e não ao Sector Empresarial Publico ou ISEP ambos pertencentes ao Ministério da Economia. 
Será que existe alguma razão para uma empresa pública não prestar contas a um órgão oficial por onde passam as outras EPs e comparticipadas? 
Esta atitude é no mínimo suspeita. Já dizia o velho adagio que “ quem não deve, não teme”.

A Sonangol EP, sempre viveu momentos de interferência do Executivo ao tentar adoptar os modelos de gestão modernos contra a mão invisível do Executivo com fins não muito lineares. 
O Despacho Presidencial 131/14 de 11 de Junho é mais do que claro em ractificar aquilo que pode ser subentender a outorga de um atestado de incompetência a Sonangol em termos de gestão imobiliária pela sua subsidiária SONIP. 
O que não se sabe ate aqui, é a totalidade dos valores investidos pela Sonangol nas centralidades do Kilamba, Cacuaco, Dundo diretamente ou por troca de petróleo com a China.

Nunca achei que uma empresa como a Sonangol por exemplo devia meter‐se em negócios de criação de aquários para reprodução de peixe. 
Quando isto acontece, além de fugir‐se do objeto social para o qual uma petrolífera é vocacionada, (perguntem a BP que já o fez) não funciona. 
Por isso, foi um erro do Executivo ter autorizado a Sonangol, envolver‐se em projetos de habitação, fábricas de combustíveis, Fabrica de Cimento do Kwanza Sul, ou no sector da aviação, etc. 
A Sonangol, por ter sido o banco de alguns, a passada e presente má gestão, levou a petrolífera a falência técnica que vive hoje mesmo que esta ainda masoquistamente o tente negar. 
É que os números não mentem, neste caso específico, eles contam uma história de desvios e roubos pelo próprio Executivo e gestores passados e presentes. 
Esta conclusão só pode ser desafiada por um analista ou economista com licenciatura em bajulação.

Que pena que só os Executivos da Petrobras no Brasil, é que são maus gestores e muitos deles já nos calabouços. 
Os da Sonangol e MinPet, aqui são génios, e circulam em liberdade ocupando cargos de relevo no Executivo, isto porque nada de errado fizeram, ou fizeram? 
A comparação mais rudimentar entre as duas petrolíferas aos dois Chefes dos Executivos destes países, conclui que os pecados cometidos do outro lado do atlântico, são também comuns deste lado. 
Então porque será que a Sra. Dilma será destronada pelo Senado e aqui isto seria golpe de estado?

Assim sendo, vamos propor aqui algumas premissas económico‐cientificas e com cenários possíveis. 
Angola com um PIB que em 2012 que foi de USD 126.2 biliões e que posicionou a economia angolana no mesmo ano no 66o lugar. 
Se tomarmos em conta que o preço do petróleo rondou acima de USD 100 o barril, Angola no mínimo arrecadou cerca de USD 400 biliões desde 2012 até 2014, data do início da queda dos preços do petróleo e que levou a actual crise segundo os melhores economistas do regime. 
Mas que o país não sabe como foi gasto esse dinheiro todo, ninguém pode negar.

Só em termos de curiosidade, isto representou uma fatia de USD 16.6 Milhões para cada um dos 24 milhões de habitantes durante o triénio em análise. 
Se PIB em referencia fosse distribuído para os angolanos esta teria sido a fatia cabimentada para cada um de nós. 
Tristemente, para os 99% da populaça angolana, a aritmética mais realista foi a de sobreviver com USD 1 dólar dia vezes 3 anos.

Consideremos então os dados da economia da Arabia Saudita, em contraste com os do nosso País aqui referenciados como também país produtor do crude e membro líder da OPEP. Estes indicam que este gigante, em 2012 teve o seu PIB avaliado em USD 740.5 biliões. Usando a mesma lógica acima, isto leva‐nos a receitas (Citéris Paribus) de USD 2.3 Triliões para um PIB acumulados em 3 anos.

Aqui está o problema que o Executivo tem que urgentemente estudar, entender as implicaçoes para o nosso PIB e apresentar a uma resposta patriótica. 
Angola como pais membro da OPEP com plenos direitos de voto, deve sim comparativamente contestar e reconhecer que com estas reservas financeiras, a Arabia Saudita que hoje apesar da crise seu PIB rondou acima de USD 700 Biliões em 2014, não pode por em causa os PIBs de outros países membros como Angola. 
Já não é segredo que os custos em nosso offshore situar‐se entre USD 60 a 80. 
Note‐se que para aqueles que conhecem os contratos de partilha de Angola ou na sigla Inglesa “PSA”, quando o preço do crude for baixo, ganham os membros externos do grupo empreiteiro e não a concecionária Sonangol. 
O preço baixo do crude angolano só beneficia as petrolíferas estrangeiras que operam no país muito embora levem mais tempo para recuperar seus investimentos.

A Arabia Saudita, pode sim financiar o seu PIB sem recorrer a China ou Banco Mundial, porque com um custo de exploração do barril na casa dos USD 20, eles tudo podem, inclusive derrotar os Estados Unidos com o seu novo Eldorado do petróleo das rochas ( Xisto) nesta guerra de preços.

Se a Comissão de Avaliação, não analisar a relação de Angola com a OPEP ao projetarem o novo modelo de Gestão da Sonangol, então estaremos a querer tapar o sol com a peneira. 
A meu ver, a atual relação de Angola com a OPEP é enganosa.

Angola deveria deixar bem claro na próxima reunião da OPEP, que a Arabia Saudita, considere urgentemente cortar sua produção, para possibilitar a subida do preço do crude nos mercados internacionais, ou então, Angola estará de fora da OPEP nos próximos meses. Isto não é chantagem, mas senso comum e patriotismo.

Todavia, acredito piamente que só um Executivo com “bolas” do tamanho da Eiffel Tower ou pelo menos do edifício sede da Sonangol, poderá propor e sustentar uma decisão colossal e dessa magnitude.

Feitas as contas, vejo Portugal, Brasil, França, India e China como países de maior relevância para a economia de Angola do que a Arabia Saudita, governada por uma ditadura que só pensa em si e na sua família real.

Aqui também, recomenda‐se que esta magna Comissão não misture o tema da diversificação da economia nacional, com o modelo de gestão a propor para a Sonangol. 
Para que Angola produza com sucesso, café, cana‐de‐açúcar, sisal, milho, óleo de coco, amendoim, batata, repolho, e outros artículos, precisará de um sector agrícola mas vibrante e de um Ministro da Agricultura, que sabe o que diz, e um BDA mas eficiente e menos incompetente como o atua para apoiar o sector..

Quanto aos investimentos no sector minério, sobretudo nas áreas de diamantes, petróleo, ferro, cobre, manganês, fosfatos, sal, mica, chumbo, estanho, ouro, prata e platina, deverão conhecer novos investimentos. 
Mas a vara mágica aqui devera ser um novo regime de exploração destes minérios que quando entregue a empresas angolanas que já tenham alguma experiencia no ramo, e com parcerias estrangeiras, estas possam mesmo apresentar resultados.

A província do Namibe como exemplo, possui grandes depósitos de urânio, as Lundas com grandes depósitos de diamantes e Cabinda com mais de 50% do ouro negro. 
Mas se olharmos para as assimetrias provinciais, já há quem mesmo diga que são propositadas pelo Executivo para essas regiões.

Quando ao parque industrial, aqui o Executivo devia ter vergonha e reconhecer o quanto destruiu este sector. 
A produção de açúcar, cerveja, o cimento, madeira e o refino de petróleo, são para Angola sectores que deviam merecer não só proteção contra Portugal, Africa do Sul, Brasil e China mais aplicando mesmo as leis da própria Organização Mundial do Comercio, isto por estas serem indústrias e sectores ainda embrionários.

Mas quando se tem Ministros e governadores que não pensam, até que o Camarada Presidente pense por eles. 
A evidência deste sintoma vergonhoso esta nos discursos de todos os membros do Executivo que sempre quando falam e publico, têm que dar credito ao Chefe, não sei porque eles são pagos se o chefe tem que pensar tudo. 
Resultado, é o que vemos, o colapso total do parque industrial ao ponto não podermos produzir sal suficiente para consumo interno. 
E agora vem a BIOCON a anunciar o fecho de sua produção em Janeiro, por falta de matérias‐primas tais como a cana‐de‐açúcar e mandioca. 
Sr. Presidente criar para já uma comissão de avaliação do sector.

No Sector dos transportes por exemplo, o Executivo engana‐se em concluir que tem feito o seu melhor. 
Não se pode falar do crescimento do PIB, sem este sector funcionar como alavanca de outros sectores. 
Aqui, se a Comissão de Avaliação achar que no novo modelo de gestão a propor a Sonangol, esta deve investir neste sector, teriam o apoio de muitos angolanos. 
Se não vejamos:

O sistema ferroviário de Angola, composto por cinco linhas que ligam o litoral ao interior, pode‐se destacar o Caminho de Ferro de Benguela ( CFB) Caminho ferroviário de Luanda ( CFL) Caminho Ferroviário de Moçâmedes Ferroviário (CFM). 
Sendo que o CFB faz a conexão com Catanga na RDC porque então o corredor do Lobito ainda não esta a trazer mais‐valia para o país? 
Aqui há uma tremenda falta de eficácia e eficiência. 
Os altos custos de investimento feitos neste sector não justificam os ganhos e receitas actuais. 
Haja seriedade Executivo.

Os portos de Luanda, Benguela, Lobito, Namibe e Cabinda que deviam ser os mais movimentados, hoje dependem de embarcações Chinesas que descarregam em nome da Casa Militar sem muitas vezes pagarem os impostos aduaneiros. 
Isto e má gestão.

Aqui recomenda-se também uma Comissão de Avaliação Sr. Presidente.

Não deixaria aqui de mencionar que o Aeroporto de Luanda, o actual, e o que esta em construção, devem merecer a atenção tecnocrática do Executivo. 
A gestão de projetos dessa natureza, não devem ser politizados como é o caso do aeroporto de Luanda a extrapolar as datas de acabamento sem que ninguém seja penalizado pelos atrasos. 
Enquanto isto, o Pais perde anos para se tornar em uma placa giratória, mesmo 12 anos depois da chegada da paz, o bem precioso e condição fundamental para o desenvolvimento.

Também que haja seriedade, eficiência e eficácia na aventura que o Executivo tem tentado com a Bolsa da Divida e de Valores de Angola (BODIVA) como mercado secundário da divida pública. 
A divida corporativa, quando introduzida na base de contabilidades e auditorias das empresas nacionais e o preconizado mercado accionista, quando mal geridos, estarão lançados os fundamentos de mais uma crise económica que só será nossa.

Voltando para a Economia da Arabia Saudita, sabemos que esta é baseada na exportação do Petróleo, mas com um forte controlo governamental. 
Na Arabia Saudita, não existem as BP, Chevron, Total, Cabinda Golf, Shell etc. 
Neste país, a exploração do crude é da responsabilidade da a ARAMCO, o que a Sonangol não consegue em mais de 30 anos de sua existência.

Aqui, notamos também, que mesmo ocupando o 2o lugar em termos de reservas mundiais, somente atras da Venezuela, a Arabia Saudita, é o maior exportador de petróleo do mundo. Esta é de facto a razão de sua posição como líder incontestável da OPEP. 
Sendo que o sector petrolífero é responsável por 75% das receitas orçamentais, 40% do PIB e 90% das receitas de exportação com somente 35% do PIB proveniente do sector privado a sua economia e assim mais vibrante e preparada para qualquer desaceleração económico, Angola não tem esta posição.

Ser liderado por um pais com essas características, que tudo que pretende é defender a sua posição no mercado internacional do crude, não é uma opção saudável para Angola. 
O Brasil não é membro da OPEP e não vive desvantagens em termos de produção e exportação por não ser membro do cartel. 
Então porque Angola ingressou no Cartel? 
Para ser assim penalizada?

As Comissão de Avaliação assim instalada para a Sonangol e outras futuras para os sectores acima mencionados, poderão servir como linha da frente ao combate a crise económica com que o país se debate hoje evitando outras vindouras.

Republicanos querem investigar doação de empresa angolana a governador

05 agosto 2015

EUA - O Partido Republicano dos Estados Unidos quer uma investigação a uma doação feita a uma organização de apoio ao governador da Virgínia por uma companhia angolana, cujas actividades são misteriosas, mas que parece estar ligada à Sonangol.
Fonte: VOA

Na semana passada, o Comité de Acção Política Bem Comum anunciou que ia devolver um cheque de 25.000 dólares que havia recebido de uma companhia sediada em Houston, a Glinn USA Investments.

O dinheiro foi devolvido depois da Glinn USA se ter recusado a assinar um documento a confirmar que a doação respeitava todas as leis federais e do Estado da Virgínia, disse o director daquele comité.

Os comités de acção politica são organizações que existem para angariar fundos e fazer campanha em benefício de um candidato, mas a doação de fundos está regulamentada por uma série de leis.

Neste caso, este comité usa fundos para apoiar o governador da Virgínia Terry McAuliffe

As dúvidas sobre a doação surgiram depois da agência de notícias Associated Press ter levantado a possibilidade de ligações da Glinn Investments à companhia estatal angolana Sonangol.

Em Houstom, a Glinn e a Sonangol têm a mesma morada e o mesmo agente e advogado, Gary Dugger.

Dugger disse ao jornal Washington Post que as duas companhias não estão relacionadas.

A empresa aluga um escritório de um edifício onde opera a Sonangol e a morada regista da Glinn USA é o seu escritório embora, disse o advogado, eles não operem a partir desse escritório.

Brian Zuzenak, director do comité de acção de apoio ao governador, disse que o cheque foi devolvido depois da Glinn USA se ter recusado a assinar um documento certificando que a doação respeitava todas os requisitos legais.

O advogado Dugger afirma que a companhia tinha decidido pedir ela própria a devolução do cheque depois da terem recebido uma chamada da Associated Press por não querer envolver-se em confusões. O dinheiro não veio do exterior e a Glinn é uma empresa legitima, disse o advogado.

Uma busca na internet revela que Sebastião Gaspar Martins aparece como sendo o presidente, enquanto o director é Gianni Martins.

A VOA soube que Gianni Martins é filho de Sebastião Martins, que foi até ao ano passado membro do conselho de administração da Sonangol e presidente da Sonangol Pesquisa e Produção, uma subsidiária da Sonangol.

Embora o nome da companhia registada no Texas tenha a designação de investimentos, desconhece-se exacamente quais as actividades da Glinn Investments.

Entidades ligadas ao Partido Republicano pedem agora que uma auditoria a todas as doações feitas ao comité de acção política do governador da Virgínia.

A propósito da falência técnica da Sonangol - José Matuta Cuato

24 julho 2015  


Luanda - Este mês foi anucianda na imprensa portuguesa e depois retomada pela imprensa nacional, a falência técnica da Sonangol. Esta notícia que sai numa altura em que a economia nacional vive momentos menos abonatório, deixou os angolanos preocupados tendo em conta a importância estratégica da Sonangol para a economia nacional.
Fonte: Opais
A possível falência técnica da Sonangol significa que, a empresa teria um passivo manifestamente superior ao activo. 
O estar em falência técnica não implica que a empresa seja obrigada a declarar falência (embora o torne provável). 
A maioria das falências acontece por crises de liquidez, e muitas empresas entram em falência a partir de situações líquidas positivas, ou seja, vão à falência sem estarem previamente em falência técnica.

O risco de falência depende de factores internos e externos, como a qualidade da gestão, o grau de concentração de clientes, a capacidade de financiamento ou até o próprio sector de actividade da empresa.

Após a análise do relatório de gestão e contas e o parecer dos auditores referente ao exercício de 2014, o que me ocorre dizer é o seguinte:

O risco de falência técnica é evidente apesar de que não podemos prever eventos futuros de forma exacta, apenas podemos pensar em termos de probabilidades de ocorrência, tendo em conta o Altman Z-score, que é uma fórmula usada para prever a probabilidade de falência nos próximos 2 anos.

No caso da Sonangol, o Altman Z-score calculada com base nos dados das demonstrações financeiras de 2014, diz nos que, a Sonangol encontra-se numa zona cinzenta, que obriga neste momento a petrolífera nacional a mudar o seu modelo de gestão e tendo em conta momento de incertezas que o mercado petrolífero está sujeita a nível global. 
Por outro lado, existem várias reservas no parecer do auditor independente as contas de 2014.

Em vários casos, o auditor deparou-se com várias limitações de âmbito técnico no seu trabalho, em virtude de não dispor de informação que lhe permitisse concluir o seu juízo sobre as demonstrações financeiras. 
E também a Sonangol, no final de 2014 apresentava um grau de liquidez reduzido muito abaixo do aceitável, o que quer dizer que os meios monetários da Sonangol não cobrem as suas dívidas correntes de curto de prazo.

Está claramente provado que a Sonangol deve mudar o seu modelo de gestão.

E este modelo deve basear-se nos Princípios da Vida de Serviço Público, nomeadamente o desprendimento, integridade, objectividade, responsabilização, abertura, honestidade, e liderança. 
Importa ainda referir que empresas públicas como a Sonangol, que desenvolvem a actividade de gestão privada, necessitam de uma grande liberdade de acção no seu funcionamento. 
A Sonangol precisa desta liberdade para poder desempenhar com êxito a sua actividade, porque Gestão racional e sadia das empresas públicas contribui activamente para a melhoria das condições sociais.

E por último, é preciso aplicar as boas práticas de gestão e os problemas que temos de má gestão de empresas públicas, nomeações políticas, alguma incompetência e favorecimentos, são comuns a outras democracias, mas, devemos investigar os problemas e desenvolver instituições para mitigá-lo.

quinta-feira, 17 de março de 2016

O que fez a Rússia para a Síria. Forma sucinta os principais resultados dos cinco meses e meio de bombardeamentos

Meduza 19:10,
14 de março de 2016













O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou a retirada das tropas da Síria. Assim, a operação, que durou de 30 de setembro está quase concluída. "Medusa" diz o que levou a intervenção da Rússia na guerra civil na Síria.

Bashar Assad continua no poder. Além disso, suas tropas com o apoio da Aviação Russa e assistência do Irão foi capaz de reforçar a sua posição na frente.
O principal sucesso das tropas do governo é que elas quase conseguiu cercar Aleppo - uma vez que a maior cidade da Síria, parte do qual estava sob controle rebelde.
Como resultado do cerco da cidade se mostrou para estar à beira de um desastre humanitário (ONU advertiu sobre a ameaça de fome para 300 mil pessoas).
Em entrevista ao El Pais, Assad disse que estava pronto para conceder anistia aos adversários que tenham deposto as armas.

Oeste teve de negociar com a Rússia. Após a introdução de sanções contra a Rússia em Moscovo participar na vida política internacional era mínimo.
Operação na Síria levou ao fato de que a Rússia está mais uma vez começar a desempenhar um papel importante no cenário mundial.
Sem sua participação, a solução pacífica do conflito na Síria tornou-se impossível - apesar do fato de que os países ocidentais estavam fortemente contra a intervenção militar russa.
A principal condição dos Estados Unidos e seus aliados - a renúncia imediata de Bashar al-Assad de seu posto como presidente da Síria - durante a participação da Rússia nas operações na Síria abrandou significativamente: Agora estamos a falar de um certo período de transição, e a remoção imediata de Assad a partir do poder de diplomatas não são mais necessários.

"Estado islâmico" mudou de ataque para defesa, mas não destruídos. No final de 2015, "Estado islâmico" (banido na Rússia como uma organização terrorista) perdeu alguns territórios na Síria (o mapa pode ser visto aqui).
No entanto, sob o controle do terrorismo continua a ter uma parte significativa da Síria e do Iraque, o IG continua a realizar operações terroristas no exterior.
Além disso, não está claro qual é o mérito das tropas russas na luta contra IG - um papel crucial atualmente creditado como a coligação ocidental e Rússia.

O presidente russo, Vladimir Putin e o ministro da Defesa Sergei Shoigu em uma reunião 14 de março de 2016
Vítimas entre a população civil. A Rússia acusada repetidamente que ela não era apenas as bombas de terroristas.
Funcionários e observadores dos EUA apontou que os aviões russos atingiram os rebeldes, lutando contra o exército de Bashar al-Assad, como parte das contas para o bombardeamento de civis.
De acordo com estimativas dos observadores da organização Observatório Sírio de Londres para os Direitos Humanos, como resultado de bombardeamentos russos a partir de 30 de setembro de 2015 a 01 de março de 2016 matou cerca de 1.700 civis.
A Rússia também acusada de ataques aéreos deliberados em hospitais.
Informações do  Ministério da Defesa da Rússia sobre as mortes de civis e os ataques a hospitais foram refutados de forma consistente.

A Rússia entrou em um longo conflito com a TurquiaA sua causa foi o ataque de aviões de combate turcos ao russo Su-24, que, alegadamente, violou a fronteira aérea do país (esta versão das autoridades turcas, a Rússia nega).
Vladimir Putin chamou o ataque ao bombardeiro "golpe que nos atingiu nos de trás cúmplices de terroristas".
Rússia impôs sanções alimentares contra a Turquia e aboliu o regime de isenção de vistos, proibiu o turismo organizado neste país e congelou grandes projectos económicos.
Empresários turcos e alunos na Rússia começaram a se queixar de assédio por parte das autoridades.
A propaganda Russa Turquia teve lugar na Ucrânia: TV criou uma imagem do inimigo, colaborando com os terroristas, que se opõe à Rússia.

As vítimas conseguiram escapar entre as tropas russas. Cerca de um mês após o bombardeio se tornou conhecida sobre a morte de 19 anosde idade contratante Vadim Kostenko.
De acordo com a versão oficial, ele cometeu suicídio por causa da ruptura com a namorada.
Família Kostenko se recusou a acreditar na história de seu suicídio. 24 de novembro na Síria morto Oleg Peshkov - bombardeiro piloto Su-24, abatido por aviões de combate turcos.
Peshkov foi morto quando a descer em um pára-quedas - que abriu fogo sobre o solo.
Su-24 navegador Konstantin Murakhtin foram salvos, mas no momento da operação de resgate matou um fuzileiro naval Alexander Pozynich.
03 de fevereiro Ministério da Defesa da Federação Russa relatou as mortes na Síria conselheiro militar da Rússia, ficou sob ataque de morteiro.
De acordo com a versão oficial, ele não tomou parte nas hostilidades, e envolvidos na formação dos militares sírios, que recebem equipamento militar russo.
Nome do ministro da Defesa falecido não mencionou.

Testar as últimas armas. Apesar do fato de que Vladimir Putin negar que um dos efeitos da operação na Síria é um teste de novas armas, a capacidade de fazer que o Ministério da Defesa aproveitou.
Tentativas contra alvos na Síria foram aplicadas não só aviões, mas também navios e submarinos "Rostov-on-Don", lançar mísseis a partir do Mar Mediterrâneo.
Além disso, pela primeira vez na história, a Rússia usou X-101 mísseis de cruzeiro e outras armas modernas.
Como RBC escreveu mesmo antes do lançamento do X-101, a Rússia gastou sobre a operação na Síria durante pelo menos dois anos e meio milhões de dólares por dia.
Se assumirmos que os cálculos estão corretos RBC (a própria publicação observa que eles são aproximados), verifica-se que até 14 de Março passado 415 milhões de dólares.

terça-feira, 15 de março de 2016

SÍRIA - Tudo. Nós ganhamos ou perdemos?

News MirTesen
15 de março de 11:03

Vladimir Putin desliga a missão militar da Rússia na Síria.
Esconder  para a verdade terminou e hoje os nossos soldados vão começar a arrumar suas malas e avançar para casa.
Provavelmente a primeira vez na história da Rússia, chegamos fora do conflito militar sem um resultado inequívoco.
Temos ganho ou perdido?
A impressão que parece interessante filme-detetive, e quando não há literalmente dez minutos antes do final, a tela aparece a palavra "fim do filme."
O espectador é dada a oportunidade de dofantazirovat terminando fita!
Vamos tentar?

Como tudo começou?
LIH ocupa uma grande parte do país, controlando a produção de petróleo, devido a que e se desenvolva.
Ela se desenvolve na medida em que o petróleo fácil está negociando com uma Turquia informal, na esperança de no futuro próximo um IPO para uma melhor capitalização dos seus negócios.
Houve até rumores de que o filho do presidente Erdogan da Turquia é o principal parceiro dos beligerantes concessionários obscuros.
Há rumores da mídia russa, os EUA também afirmam que, nas operações implicado diretamente o presidente Assad .
Na verdade, tão LIH não vencido tropas sírias
Na verdade, o dinheiro e dinheiro, óleo e azeite, e LIH Assad.
Por que os EUA e a Rússia estavam lá?
A Rússia precisa de base mais próxima à Turquia, e no controle geral da região e os Estados Unidos, é claro, nenhuma vizinhança não quer e aproximadamente!
Idealmente - para remover Assad e colocar um pouco de presidente democrático, aprovado pela Casa Branca.
- Mas não é justo! - Pollachi diz Assad Putin, enquanto no Kremlin.
Apoiamo-lo,apoiar, há até mesmo cartões postais e cartazes produzem, aprender a pronunciar "Spasibo Putin!" e "Dushba navsegda" e você diz, não quer levantar-se para nós neste Meshach.
E Vladimir Vladimirovich decide a levantar-se!
E voar nossos falcões, e calibres para eles, e voou milhares de materiais nos meios de comunicação!
Vitória não pode ser evitada.
Bem, se Vladimir Vladimirovich levantou-se, em seguida, todo o mal será derrotado!
Imediatamente havia caricaturas de Obama-Erdogan-macaco e porco cheiro instantaneamente retórica "A Síria será nossa breve!".
Dinheiro de sobra, LIH - também.
Vamos mostrar, dizem eles, os EUA tem como Rússia proteger!
Na verdade, o dinheiro não é poupado, recursos - também.
O exército russo vem triunfante.
Tropas sírias atuam como limpadores: suavizar o território a partir do qual fugiu após o bombardeio de LIH com parte da população.
"Invencíveis russos!"
- Uma nova tendência no espaço da mídia russa.
US geral está ou em estado de choque, ou em algum pensamento estratégico: o que fazer parece que o "sucesso sírio" final está quase aqui!
O Mundo da  Rússia completamente livre de LIH, o mundo aplaude, Assad anuncia eleições democráticas, onde ele próprio tinha vencido.
Vladimir Putin - um brilhante estrategista de sua época.
Estados Unidos mandar para o programa completo, dando iniciativa inteira na luta e, mais importante, - vitória em larga escala sobre o terrorismo no mundo.
Mais uma vez Cover Time, The Washington Post, mesmo nomeado para o Prémio Nobel da Paz (Aha, pegou Scham Obama?!).
Mas o que realmente está acontecendo?
Uma breve releitura de recurso para as pessoas de Putin, chamou Obama concordaram em reduzir Mahach.
O que aconteceu?
Terroristas rolados a argumentos mais a sério?
Alguém se levantou para eles, também?
Por que apenas ontem "hahahaha, Obama, terminou mal", e agora "chamou Obama".
Por que não Obama, acidentalmente, é chamado, e Vladimir Putin, ganhou?
Questões muito mais perguntas que respostas.
É como se o aparecimento de uma tela preta no meio do filme, sobre o qual eu escrevi um pouco mais alto.
E enquanto o público não entender o que aconteceu,voa  épica legenda "Fim do filme."
Retirada de Putin.
Obrigado, missão cumprida!
O quê exatamente?
LIH foi derrotado?
Onde a assinatura cerimonial da rendição na presença de líderes da comunidade mundial?
Isso, dizem eles, assim e assim, a admitir a culpa, e espero por sua misericórdia no tribunal.
Ou, pelo menos, um aperto de mão e as palavras de Obama, que a Rússia suspendeu todas as sanções, porque realmente é um parceiro de confiança em uma escala global!
Qual a sensação de que agora é 1945.
As tropas soviéticas já estavam na Alemanha, mal cruzou a fronteira, mas é claro que a vitória é inevitável.
E de repente ele aparece Stalin e disse: Então, sem nós!
Obrigado, a vitória trarão para os Estados Unidos mais tarde.
Talvez eu sou estúpido e não compreender até o fim, mas de alguma forma percebido saída do conflito agora.
Nem os Estados Unidos não se dobraram, nem o Ocidente, nem diplomáticos, nem como qualquer outra coisa.
Assad, provavelmente, graças à escrita e uma lágrima rolou pelo rosto: ele sai.
O quê, de fato, uma vitória?
Recursos de nuvem gastos em troca recebeu para sair da situação, sem qualquer bônus em grande escala.
Eu não acho que alguém pensa graves bônus "obrigado" de Assad?))
É para "obrigado", que gastaram centenas de milhões de dólares? Dificilmente.
Ou "nós ajudar aqueles em necessidade",
Guerra da Rússia no deserto da Síria ? 
A ausência destes troféus apenas mais tentador pensar em derrota, não vitória.
Ganhar é apenas uma - uma redução acentuada nos próprios riscos para receber o programa completo.
Sim, senhor Putin, reduz a probabilidade de um conflito em larga escala que vai além da Síria.
Ele não tem o dinheiro ou os EUA realmente desabou sobre um "não-pública".
Mas permanece o fato - que sair do conflito, voltar para casa o seu equipamento e soldados.
Para a guerra e isso é o suficiente.
Alguém que, mas há pessoas que percebem o decreto de Putin apenas como uma vitória sem condicionalismos -.
Mãe de soldados que participaram na operação pode documentos uma vez aberto, onde os motivos de Vladimir Putin vai se tornar muito mais evidente e compreensível.
Agora parece que a segunda temporada do show será "casa síria" feito nos EUA.
A retirada das tropas russas da Síria - uma vitória ou uma derrota?
Temos o que queriam, ou fez Obama está forçando Putin de dobrar?

Porque  Putin ordens às suas tropas a retirar-se SÍRIA: Os especialistas pediram a causa.

"COMPASS" 
14 de março 2016  -  20: 10



Em particular, seria evitar um conflito global na Turquia

Vladimir Putin ordenou a retirada da Síria agrupamento militar russo: este processo começará a 15 de março.
O Presidente faz uma declaração na reunião com o chanceler Lavrov e o ministro da Defesa Sergei Shoigu.
Sobre isso, quais são as razões para as decisões do Presidente, temos falado com analistas.

Antes do anúncio da retirada de nossas tropas da Síria, Putin falou por telefone com Bashar al-Assad.
No site do Kremlin informou: na conversa eles falaram sobre o fato de que a trégua síria melhorou radicalmente a situação no país, as ações de nossos pilotos têm causado grandes danos aos militantes, para que as tarefas definidas antes da videoconferência russa, pode ser considerado resolvido.
Bashar, em resposta, graças Putin por ajuda e espera que as próximas conversações com a oposição, que será realizada em Genebra, será eficaz.

Hmeymim base aérea russa na Síria ao mesmo tempo para continuar - com o objectivo de acompanhar a aplicação da trégua.

Em uma reunião com os ministros após Sergei Shoigu sobre êxitos envolvidos na operação no relatório Síria, Putin também disse que acredita que "o problema da Síria" Rússia "como um todo executado."

A política externa ainda não comentou sobre a decisão do presidente, no entanto, de acordo com relatórios dos Estados Unidos, espera telefonemas Putin e Obama.

Pedimos especialistas sobre como eles avaliam a decisão de Vladimir Putin.

Boris Makarenko, um cientista político, presidente do Centro para Tecnologias Políticas:

- O primeiro paralelo que surge - é Mikhail Bulgakov, "Master and Margarita": "Uma sessão de magia negra com a exposição subsequente."

Quando a invasão da Síria - as tarefas definidas, devido à muito vaga, probabilidade porque eles foram um segredo militar. Agora nós aprendemos que eles são feitos - e, novamente, não sabemos porquê.

LIH (proibidos na Rússia uma organização terrorista - "MK") era, e é, o território, que é controlado pelas tropas do presidente Assad da Síria, como o aumento não é muito significativo ... Relações nos Estados Unidos se têm melhorado, não é muito claro como, mas as relações com a Turquia, o nosso vizinho mais próximo, estragada por um longo tempo e rotação aqui não é esperada.

Especialista militar, coronel aposentado Viktor Murakhovsky:

- Essa decisão eu apoio o presidente.
As principais tarefas do grupo russo tem-se realizado.
Ou seja, deixe-me lembrá-lo que, quando nosso exército foi para a Síria, o regime de Bashar al-Assad estava literalmente à beira de cair.
As operações de combate já estavam nos subúrbios de Damasco, e incluindo o bombardeamento e a Embaixada Russa.

Agora, sob o controlo das tropas do governo sírio é de 80 - 85% do país.
Além disso, só começou a primeira desde que a guerra começou a entrega de ajuda humanitária à população.
A Rússia enviou cerca de 700 toneladas de carga, e no processo juntou-se aos especialistas da ONU.
Anteriormente, eles não poderiam fazê-lo - elementar devido ao tiroteio 
Além disso, durante a operação militar russa foi capaz de chegar a uma série de acordos com os EUA sobre as actividades anti-terroristas no mundo, e especialmente para trocar listas de grupos terroristas.

O analista político Alexei Makarkin:

- Em primeiro lugar, não vai dar nossas tropas se atolar no conflito sírio e não se tornem essas baionetas, onde Assad vai permanecer no poder.
Nós literalmente o salvou mas agora o presidente sírio terá de tomar uma série de acções políticas - desistir de parte do governo, ou de quaisquer outros assentos da oposição para permanecer no comando.

Em segundo lugar, a presença militar vai continuar como planeada a retirada da maioria das tropas, mas não todas ..
Será Marinha o sinal (uma base naval em Tartus - "MK"), um número de aeronaves que vai indicar a nossa posição para apoiar as ações das autoridades sírias.

Mas nossas tropas não terão de participar em grandes operações de Assad.
Por exemplo, como a captura de Aleppo (isso poderia levar a uma escalada da guerra, ela se recolha Turquia e outros países).

E em terceiro lugar, é um sinal dos países árabes - mais que a Rússia está atualmente em negociações difíceis para congelar a produção de petróleo. E a situação a este respeito está mudando rapidamente.
Por exemplo, se no início parecia que o Irão tem interesses semelhantes, mas agora este país é um membro da oposição, e a Arábia Saudita é o contrário com a gente em contato.
E com os países árabes, o relacionamento da Rússia não é simples, e esse passo como a retirada das tropas irá permitir-lhes começar agora de alguma forma na nova construção.

Pontos baseado em Tartus e na base aérea Hmeymim vão operar como de costume

Itens russos em Tartus e Hmeymim deve continuar a trabalhar como de costume, disse o presidente.
"Nossos itens de casa - a marinha e aviação em Tartus Hmeymim no aeroporto - vão operar como de costume
Eles devem ser protegidos de terra, mar e ar. "- Disse o chefe de Estado acrescentou que a parte restante dos militares estarão envolvidos na monitorização do cessar-fogo..

"Parte do nosso grupo foi um militar na Síria tradicionalmente por muitos anos anteriores, e agora terá que executar uma função muito importante de monitorar o cessar-fogo e criando condições para o processo de paz", - acrescentou o chefe de Estado.

A intensificação do processo de negociação

O Presidente instruído a intensificar Lavrov da Rússia participou na organização do processo de paz na Síria.
"Peço ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa para intensificar a participação na organização do processo de paz com a decisão do problema sírio", - disse Putin.

Lavrov, por sua vez, informou o presidente que a operação de forças aéreas e espaciais contribuiu para a criação de condições para o processo político na Síria.
FMs disse que a Rússia tem defendido firmemente o estabelecimento de diálogo de Mendzhiyskogo.

Ele ressaltou que as negociações em Genebra retomada.
"O trabalho não é fácil, mas para entender como todos estes grupos (envolvidos nas negociações) estão na mesma mesa juntos", - disse o chefe do Ministério das Relações Exteriores.
"Mas o processo iniciado e do nosso interesse comum para torná-lo sustentável e irreversível", - concluiu o ministro.

O secretário de imprensa do presidente Dmitry Peskov disse que Putin discutiu e concordou com a decisão do presidente Bashar al-Assad ATS para iniciar a retirada.

"Tudo isto presidente (Vladimir Putin em uma reunião com Shoigu e Lavrov) tem sido trazido à atenção dos nossos colegas sírios e concordou com o presidente Assad", - Peskov disse a repórteres.

Assad expressou sua profunda gratidão à Rússia para ajudar na luta contra o terrorismo e ao povo sírio de assistência humanitária. Ambos os presidentes expressaram sua esperança de que as negociações de pleno direito dos representantes do governo e da oposição síria em Genebra vai trazer resultados concretos.

De acordo com Shoigu, as tropas russas mataram na Síria para mais de 2 mil combatentes - imigrantes da Rússia.

"No território da Síria, destruiu mais de 2 mil bandidos - os imigrantes da Rússia, incluindo 17 chefes de guerra" - Shoigu informou ao presidente.